A Diretoria Nacional do SINPAF constatou a realização de licitações nas unidades da Embrapa para terceirizar os serviços nos campos experimentais. O SINPAF repudia a terceirização e reafirma que essa medida precariza os direitos dos trabalhadores, bem como gera desperdício de dinheiro público.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o gasto com a empresa que terceiriza mão de obra é maior do que a despesa com a contratação direta do trabalhador, ou seja, com concurso público.
A terceirização não combina com o discurso de modernidade que o presidente da Embrapa propaga sempre que vai ao Congresso Nacional falar sobre a empresa. A subcontratação, com certeza, não interessa aos trabalhadores e nem ao Brasil.
Permitir que a terceirização se alastre na Embrapa é jogar no lixo direitos e conquistas históricas do SINPAF, previstos no nosso acordo coletivo. A terceirização, aplicada nas empresas estatais, representa salários menores, piores condições de trabalho e menos, ou nenhum, benefícios sociais.
O SINPAF conclama os trabalhadores da Embrapa para reagir contra essa medida de precarização. Se necessário, vamos paralisar!
Concurso público – Há muitos anos a empresa está com defasagem de empregados. O SINPAF reivindica urgentemente a realização de concurso público para suprir a demanda nos campos experimentais e em todas as unidades.
A solução definitiva para as constantes ameaças de terceirização é o restabelecimento imediato do quadro de funcionários concursados.
Em princípio, a terceirização parece ser uma solução para driblar a falta de mão de obra, mas esconde uma série de mazelas como a precarização dos direitos trabalhistas. Sem falar no risco de comprometimento dos resultados das pesquisas, já que esses ‘terceirizados’ não recebem treinamento para atuar na pesquisa agropecuária e nem possuem acúmulo de conhecimento e experiência na área.
Fonte: Diretoria Nacional
07:39:29
2016-01-22