A Sede da Seção Sindical de Sete Lagoas-MG, que é o único imóvel da Embrapa Milho e Sorgo que está
reformado e limpo, foi solicitado pela Embrapa, que decidiu não renovar o contrato de aluguel, por falta de “interesse público”. Vários imóveis e salas estão jogados às traças na Embrapa Milho e Sorgo, vazios devido ao PDI (Plano de Demissão Incentivada).
Com grande volume de imóveis desocupados e abandonados, a Embrapa Milho e Sorgo está tomada pelo matagal. Além disso, em reiterados anos, por falta de cuidado, a empresa é tomada pelo fogo. Nos últimos anos, chegou-se a marca recorde de mais de 300 (trezentos) hectares queimados. Também, a empresa não possui dinheiro nem para limpar as salas e banheiros abandonados.
A Sede do Sindicato estava “caindo aos pedaços” e foi reformada na gestão do colega aposentado Mário Ângelo. Na gestão da atual diretoria o imóvel passou por várias reformas. Em atitude retrógrada, de perseguição e ato administrativo com desvio de finalidade, a ação da Diretoria da Embrapa e da Chefia da Embrapa Milho e Sorgo retrata o que se tornou a estatal, uma empresa politizada, administrada por incompetentes que levam o legado da empresa para o abismo.
Os gestores que tomam este tipo de atitude envergonham a empresa e os trabalhadores. Respeitem a Embrapa, esta empresa possui herança de serviços prestados ao país, à Administração Pública e ao Estado de Direito!
A Sede será desocupada, em tempo hábil. Todavia, a Seção Sindical intensificará seu trabalho e dedicação na defesa dos empregados (as), do Estado de Direito e da sociedade brasileira. Saibam os responsáveis que cada membro da Justiça e do Legislativo desse país receberá uma carta que conta as perseguições da gestão da Embrapa aos seus empregados (as). Perseguir o sindicato é perseguir o povo brasileiro.
Os ataques que os sindicatos sofrem no atual governo serão respondidos na próxima eleição. São os populares que sabem que os direitos dos trabalhadores (as) estão sendo tolhidos por néscios investidos nos principais cargos da Administração Pública brasileira.
Na Embrapa Milho e Sorgo, semana a semana, somos presenteados por artigos e ideias da Chefia sem o menor sentido lógico. São um molho de frases sem significado e erros de grafia, verdadeiros atentados contra a língua portuguesa e contra as normas da ABNT. A Embrapa Milho e Sorgo não possui projeto de futuro, nem rumo e nem gestão. Foi isso que a Embrapa se tornou?
Uma empresa politizada e que o máximo que consegue fazer é rescindir um contrato de aluguel em perseguição ao sindicato, ridículos (as)!
Por fim, fica uma reflexão: se para cada prazo perdido pela AJU (Assessoria Jurídica) e para cada erro da Administração da Embrapa fosse ajuizada uma Ação Civil Pública, seja pelo sindicato, seja pelo Ministério Público Federal, certamente os gestores da Embrapa teriam mais receio no cometimento de arbitrariedades.
Diretoria da Seção Sindical de Sete Lagoas
Clique aqui para ler a carta que pede a sede da Seção Sindical.