Na última segunda-feira (2/10), o SINPAF participou de mais uma reunião com o juiz Rogério Neiva, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que faz a mediação do dissídio sobre oAcordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Embrapa 2017/2018.
O encontro foi realizado conforme agenda construída na última quarta-feira (27/9), entre o SINPAF e o juiz Neiva, a convite do próprio tribunal, que definiu as seguintes datas: 2 de outubro, reunião unilateral com Sindicato; 3 de outubro, reunião unilateral com empresa; e, 10 de outubro, reunião com as duas partes do processo.
Conforme o juiz, o objetivo da mediação do TST é fazer o máximo de esforços possíveis para pactuar todas as cláusulas sociais, deixando apenas as cláusulas econômicas para seguir em audiência de conciliação e eventual julgamento do dissídio.
No encontro desta segunda, o juiz explicou ao SINPAF sobre as tratativas do Tribunal Superior com o Ministério do Planejamento em busca de autorização para a recomposição salarial ou outras alternativas, não só para os trabalhadores da Embrapa, como também para outras categorias que estão na mesma situação no tribunal. Porém, o magistrado também informou que, após diversas conversas com o governo, é possível perceber uma postura inflexível do Executivo em não negociar.
O presidente do SINPAF, Carlos Henrique Garcia, reafirmou ao juiz Rogério Neiva que o Sindicato não pretende abdicar de nenhum benefício que estava no ACT 2016/2017 e, nesses termos, estará disposto a seguir no diálogo.
“O Governo vem a todo momento reforçando na mídia que a economia está melhorando e está crescendo e, por outro lado, diz para os trabalhadores que a crise impede o reajuste salarial. Esse argumento é incoerente e esperamos poder avançar no diálogo dentro do ambiente do TST”, reforçou Garcia.
Além do presidente do SINPAF, também participaram da reunião os presidentes da Seção Sindical Sede, Cláudio Kaminski, e da Seção Sindical Cenargen, Nilson Carrijo, além da assessoria jurídica do Sindicato Nacional.
Fonte: DN
19:42:00
2017-10-03