Liderança das Organizações – 5 tipos de Chefes ruins

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Em todas as Organizações encontramos os bons gerentes, que são os que formam equipes e são capazes de gerar altos resultados através das pessoas, mas também existem os “maus chefes ou gerentes” aqueles que pela sua atitude e comportamento desagregam equipes, geram redução de produtividade, diminuição do engajamento e consequentemente, menos resultados.

As atitudes de maus gestores podem ter um preço de pedágio significativo. Um mau chefe pode causar estresse ao empregado, moral baixo, raiva e problemas de saúde a longo prazo, e todos  por sua vez, pode custar à empresa em faltas constantes , aumento da rotatividade ( turnover)  e baixa produtividade . Em um recente estudo Sueco concluiu-se que homens com o piores chefes sofreram mais ataques cardíacos do que aqueles com melhores chefes .


Segundo recente pesquisa realizada por institutos conceituados nos USA , National Bureau of Economic Reserach, Gallup studies e Corporate Execetive Board fala:

  • Substituir chefes de baixa performance por de alta performance é o equivalente a adicionar mais que 1 colaborador em um time de 9 pessoas.
  • Gerentes são responsáveis pelo menos de escore  de variação de 70%  nas pesquisas de engajamento feitas pelas Empresas
  • O desagregamento causado por gerentes ruins custam perdas aos negócios americanos mais de U$ 450 bilhoes por ano, de acordo com Gallup
  • Quando os colaboradores tem um chefe ruim, suas variações de performance podem sofrer fortes oscilações por mais de 5 anos, de acordo com o Corporate Executive Board.
  • Empresas dispendem muito tempo na escolha de candidatos para posições gerenciais em 82% das vezes, segundo Gallup
  • Mais de ¼ dos gerentes entrevistados relatam que não estavam prontos para liderar pessoas quando foram posicionados como gestores, de acordo com estudo de 2011 da CareerBuilder.
  • 58% dos gerentes disseram que não receberam nenhum tipo de treinamento para gestão ou liderança,
  • E finalmente, com as oscilações de economia e recentes crises econômicas, a média de gerentes hoje tem 7 subordinados diretos, enquanto antes do período de crise esta relação era de 1 para 5. Isto acarreta ter pelo menos 5% menos tempo para acompanhar seus subordinados, segundo a Corporate Executive Bord’s de praticas de recursos humanos.

Dados estes fatos, quais são os tipos 5 “maus gerentes ou chefes” encontrados nas organizações? Conheça agora um pouco os “tipos” e tente desenvolve-los para que ser tornem “bons gerentes”. Em alguns casos quando não há solução, retire da função gerencial ou substitua.

Tipo1 – The Bully Boss ( Gerente “pitbull”)

Este tipo tem por característica utilizar a intimidação e humilhações públicas para manter sua equipe sob sua guarda e pressão. Eles abusam de sua autoridade, muitas vezes expressam em ambiente aberto claramente mal desempenho ou atitudes que não gosta de uma ou mais pessoas, o que faz com que a equipe se sinta muito mal e com receio de aproximação.
Nestes casos muitas vezes o feedback , assessment, avaliações 360 graus e sessões de coach ajudam ao gerente para que possa mudar seu comportamento, e isto dura no mínimo 6 meses. Mas para outros casos não há solução a não ser a substituição.

Tipo 2 – The micromanager Boss  ( chefe detalhista focado no micro )

É a pessoa focada nos detalhes, que quer que as coisas sejam feitas exatamente do jeito que ele faria, independentemente do quão talentosa e criativa é sua equipe. Em muitos casos isto pode ser desmoralizante e gerar muita frustação. As pessoas são diferentes, e dificilmente farão as coisas exatamente da mesma forma que o outro faria.
Gerentes são responsáveis por desenvolver seus subordinados. Gerentes e executivos que continuamente se envolvem e interferem nos deveres do dia-a-dia de seus funcionários estão, inconscientemente, ou de alguma outra forma tentando provar para seus subordinados e para os outros que “tem que ser assim ” e que o “micromanager”  e tão bom  ou melhor do que suas equipes, segundo alguns estudos .

Tipo 3 – the workaholic boss (viciado no trabalho)

Gerentes viciados em trabalho são aqueles que comumente enviam e-mail as 3 horas da madrugada a seus subordinados e “esperam” uma resposta imediata!
O horkaholic frequentemente distribui as atividades do dia de última hora e esperar do seu  pessoal para largar tudo e ficar até mais tarde para completá-los.
Quanto mais eles ( horkaholic)  tentam fazer as coisas de forma não planejada e com alta pressão e stress,  menos eficaz que vai ser, a longo prazo, porque eles vão estar “queimados “ e a equipe se  tornar desengajada.
Gerentes podem muitas vezes estar muito focados somente nos resultados do próximo trimestre  e não  prestar atenção nas necessidades de que sua equipe precisa no momento.

Tipo 4- By-the-Numbers boss ( Chefe “Números”)

Em oposição ao micromanager, os “by the number boss” fecham suas portas e salas, debruçam nos relatórios numéricos , analíticos e financeiros enquanto seu time muitas vezes fica à deriva e caminha sem sentido ou em outras direções.
Este gerente pode ter uma destacada  posição e pode tentar ser um bom chefe, mas não tem as habilidades de gerir  pessoas para motivar e liderar a equipe.
Muitas vezes este chefe abandonou o cargo ou foi desligado por causa de sua incapacidade de se conectar com os subordinados.
Esses gestores muitas vezes podem ser introvertidos ou inseguros em suas habilidades de liderança, e por isto que eles se concentram  nos números, pois  isso é o que o faz se sentir confortável.

Tipo 5 – The divisive Boss ( “Chefe de divisão”)

“Dividir e conquistar”, descreve o seu estilo  .Este estilo de gerente promove dentro do seu time, muitas vezes ao sair para almoçar ou tomar um café, uma escolha diferenciada preferindo os mais velhos amigos  ou seus “companheiros”, e excluindo os outros. O mesmo faz em casos de promoções gerando privilégios a alguns, não pelo desempenho mas sim pelo relacionamento.
Infelizmente, mesmo sendo algo bastante retrógrado, este estilo de chefe aparece como muito comum na pesquisa realizada. Esta é a maior queixa registrada nas pesquisa onde os chefes “protegem” seus favoritos em detrimento de performance ou resultados gerados.
Vale a velha amizade, o quanto confia e “ leva e traz “ de informações. Isto gera um time dividido, de baixa performance, e com muitos problemas de gestão.

Fonte: Gemte Consulting

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