Carlos Henrique Garcia, onde está a proposta da Embrapa? Esta é a pergunta que grande parte dos trabalhadores gostariam de fazer para o presidente do sindicato.
Após a Embrapa e o SINPAF acordarem a marcação de outra data para o julgamento do ACT (Acordo Coletivo) 2017/2018 (11 de junho) sem enviar o tema para votação em assembleias, ontem (16/05), aconteceu outra reunião entre a empresa e o sindicato.
O que a Embrapa colocou em mesa para deliberação? NADA, isso mesmo, nada. Na última semana o sindicato também enviou para as seções sindicais e colocou em seu portal um edital para que as seções sindicais fizessem assembleias para “explicar as negociações coletivas”. Fica a pergunta? Explicar a decisão unilateral da Diretoria Nacional do Sindicato, em especial do presidente da associação, que acordou adiar um julgamento já na pauta de julgamento do TST (Tribunal Superior do Trabalho)?
Muitas seções sindicais decidiram não realizar estas assembleias, entre elas a Seção Sindical de Sete Lagoas. Entende-se que o sindicato não deve ser usado para mascarar acordos que são realizados no molde “portas fechadas”, sem a participação dos empregados.
O que se cobra? Transparência, honestidade, ética e bom senso.
Em vídeo postado pelo presidente do sindicato para explicar o inexplicável, o gestor da associação sindical pareceu-nos imputar responsabilidades para a base (trabalhadores da Embrapa) do fracasso das negociações. Como os filiados podem confiar em tantas atitudes contraditórias?
Resta-se aguardar a próxima reunião e a prometida proposta da parceria entre a Embrapa o presidente do sindicato.
O certo é que a culpa dos descaminhos do SINPAF não é dos empregados, não mesmo!
Diretoria da Seção Sindical de Sete Lagoas-MG.
Confira as explicações do presidente do sindicato no portal da DN clicando aqui.
Confira a ata da reunião clicando aqui.
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