Palestras com milhares de pessoas, esta é a rotina de Michel Sandel, autor do livro “O que o dinheiro não compra?”. O filósofo contemporâneo é um dos expoentes do comunitarismo, uma corrente de pensamento que valoriza o indivíduo com um ser social.
O comunitarismo é um conceito político, moral e social que surge no final do século XX (por volta da década de 1980) em oposição a determinados aspectos do individualismo e em defesa dos fenômenos como a sociedade civil. Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo do Liberalismo anglo-americano no mundo até 2007-2008, a sociedade ficou sem rumo para as suas novas esperanças, e com a necessidade de contestar o Liberalismo, surgiu o Comunitarismo, com o objetivo de enriquecer os debates políticos do mundo pós-guerra fria.
A ideologia comunitarista porém não é contrária ao liberalismo, mas centra seus interesses nas comunidades e na sociedade e não no indivíduo, como o liberalismo faz. Eles creem que as comunidades são a base de todas as soluções para um mundo melhor e que o liberalismo não vem conferindo a importância que elas merecem, devido ao individualismo defendido pelo sistema liberal. Os comunitaristas acreditam que o individualismo do liberalismo prejudica as análises sobre as questões de nosso tempo, como, o aborto, o multiculturalismo, a liberdade de expressão, entre outras.
Alguns representantes da corrente comunitarista são Robert Bellah, Charles Taylor, Michael Walzer, Alasdair MacIntyre.
No vídeo abaixo, o professor de Havard explica a mercantilização da sociedade.
Fonte: Wikipedia