ACT: Embrapa frustra trabalhador e vive de aparências

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Mais uma rodada de negociações do ACT 2015/2016 da Embrapa foi realizada nesta quarta-feira (27/5), na sede da Embrapa. Trinta representantes do SINPAF, que fazem parte da Comissão de Negociação, participaram da reunião. Todas as cláusulas foram analisadas, mas a  Embrapa seguiu a linha dos outros encontros e solicitou a exclusão e suspensão de diversas cláusulas de interesse dos trabalhadores.

Até o momento, apenas cláusulas sociais que compõem o ACT vigente foram acordadas e a Embrapa pediu exclusão para cerca de 50% das cláusulas novas, inseridas este ano na proposta do ACT 2015/2016, que possui um total de 129 cláusulas.

Nesta quinta feira (28/5), uma nova rodada está marcada para discutir as cláusulas que foram suspensas, por parte da Embrapa. As cláusulas econômicas permanecem em aberto e aguardam proposta da empresa. A diretora-executiva de Administração e Finanças, Vania Beatriz Castiglioni, recebe a Comissão de Negociação do SINPAF, às 15,  para tratar do ACT 2015/2016.


A escolha democrática de gestores, horas extras resultantes de viagens, adicional de fronteira, desburocratização, isonomia de benefícios, complementação auxílio doença, a presença do técnico de segurança do trabalho, entre outros, foram temas debatidos durante a reunião de hoje.

Mobilização contra o retrocesso e por avanços

O SINPAF realizou hoje mobilizações na sede da Embrapa para chamar atenção da empresa e dos trabalhadores para a necessidade de avanços nas negociações. Pela manhã, nos portões de entrada da sede, foram entregues panfletos e adesivos sobre o andamento das negociações. “A empresa quer retirar do ACT conquistas históricas obtidas a partir de muitas lutas e mobilizações, argumentando que é orientação do Governo Federal. Não vamos admitir que isso aconteça”, critica Julio Guerra, presidente do SINPAF.

“Na realidade, essa postura da Embrapa é reflexo da atual política econômica de ajuste fiscal, que retira direitos dos trabalhadores, como o PL 4330 que precariza as relações de trabalho, além da contingência do orçamento da empresa e a perspectiva de sua privatização”, afirma trecho do panfleto.

Diretoria de Divulgação e Imprensa.

19:21:20

2015-05-27

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