ACT 2017-2018: Embrapa não apresenta índice e propõe mais retiradas de direitos

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Nesta terça-feira (13/6), aconteceu a quarta rodada de negociação do Acordo Coletivo dos trabalhadores da Embrapa. A pauta de reivindicação foi debatida integralmente, principalmente as cláusulas sociais; porém, novamente não houve avanços para a categoria. Em relação às cláusulas econômicas, a empresa informou que, até o momento, o governo não indicou nenhum percentual.

“Registramos em ata a indignação dos trabalhadores com relação a essa falta de posicionamento, pois já passamos mais de um mês da data-base da nossa categoria e até agora o governo não apresentou nenhuma proposta econômica “, disse o presidente do SINPAF, Carlos Henrique Garcia.

Após uma sequência de pedidos de exclusão e suspensão de várias cláusulas, o Sindicato novamente indignou-se ao fim da rodada dupla, quando, no texto da Cláusula 9.3 (Direito a Assembleia), a Embrapa também solicitou a retirada da possibilidade de utilização de equipamentos da empresa em assembleias dos trabalhadores, tais como projetor, computadores, além de outros.


Para o presidente do SINPAF e os dirigentes sindicais presentes ao encontro, a Embrapa está se posicionando com extremo exagero na retirada de direitos.

“Aliás, o problema não é apenas a retirada do direito de o trabalhador utilizar os equipamentos da Embrapa, mas é o que empresa demonstra com essa atitude. Nós sabemos que estamos em um cenário difícil, mas dizer que proibir as Seções de utilizarem os equipamentos pode resultar em economia para a Embrapa, aí já é exagero. Dizer que isso vai ‘quebrar’ a empresa, é um absurdo”, disse Carlos Henrique.

A presidente da Comissão de Negociação da Embrapa, Clarice Castro, alegou que a empresa entende as reclamações do SINPAF, mas não está no momento de atender às expectativas dos trabalhadores.

“É momento de racionalizar tudo. Se eu não demonstro para os órgãos superiores que estamos fazendo o dever de casa com a racionalização, não vamos conseguir a aprovação dos nossos pleitos lá no governo. Agora, estamos em um momento difícil. Já tivemos anos de fartura. Incluímos várias coisas no ACT, Embrapa e SINPAF, e depois percebemos que eram descabidas”, disse Clarice.

O presidente do SINPAF, entretanto, afirmou que, com essa atitude desmedida de racionalização, a empresa vai acabar colocando cada um de um lado, empresa e trabalhador, como se fossem oponentes.

Em relação ao ‘dever de casa’, Carlos Henrique foi enfático: “O presidente da Embrapa precisa defender a nossa empresa junto ao governo. Temos uma importância muito grande para a sociedade brasileira. Temos que ter coragem de defender o que a gente acredita. Fazer o dever de casa sem questionar o governo, não é postura aceitável de um dirigente da Embrapa”, concluiu o presidente do SINPAF.

DEBATE – Durante todo o dia, foram debatidas cláusulas que tratam sobre Compensação de Horas; Redução de Jornada de Trabalho; Remuneração/Parcelamento de Férias; Licença Maternidade; Licença Paternidade; Licença Adoção; CIPA; SIPAT; Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; Qualidade de Vida em Campos Experimentais; Exames Médicos, Periódicos e de Prevenção; Programa de Saúde; Proteção às Gestantes; Comissão de Sindicância; Direito a Assembleia; Liberação para Atividades Sindicais; Realização de Videoconferência; Eventos no Intervalo de Almoço; e Créditos em Publicações.

PDI – Embora não faça parte da pauta do ACT, o presidente o SINPAF também questionou à Comissão da Embrapa sobre o Plano de Demissão Incentivado (PDI) anunciado pelo Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no início deste ano. Segundo Clarice Castro, “a Embrapa está buscando junto ao governo um modelo de PDI que garanta a manutenção do quadro de funcionários”.

ACOMPANHE – É importante lembrar que na ata é possível acompanhar a situação de cada cláusula, se ela foi acordada, suspensa ou se foi pedida a exclusão.

AGENDA –  A próxima reunião de negociação está marcada para o dia 27 de junho. Antes de acontecer o encontro, o SINPAF registrou em ata o pedido para que a Embrapa encaminhe antecipadamente um documento com posicionamento sobre as cláusulas suspensas ou ainda não acordadas pela empresa. Antes dessa data, o Sindicato se posicionará sobre as cláusulas para as quais pediu suspensão.

Fonte: DN

20:30:22

2017-06-13

Nesta terça-feira (13/6), aconteceu a quarta rodada de negociação do Acordo Coletivo dos trabalhadores da Embrapa. A pauta de reivindicação foi debatida integralmente, principalmente as cláusulas sociais; porém, novamente não houve avanços para a categoria. Em relação às cláusulas econômicas, a empresa informou que, até o momento, o governo não indicou nenhum percentual.

“Registramos em ata a indignação dos trabalhadores com relação a essa falta de posicionamento, pois já passamos mais de um mês da data-base da nossa categoria e até agora o governo não apresentou nenhuma proposta econômica “, disse o presidente do SINPAF, Carlos Henrique Garcia.

Após uma sequência de pedidos de exclusão e suspensão de várias cláusulas, o Sindicato novamente indignou-se ao fim da rodada dupla, quando, no texto da Cláusula 9.3 (Direito a Assembleia), a Embrapa também solicitou a retirada da possibilidade de utilização de equipamentos da empresa em assembleias dos trabalhadores, tais como projetor, computadores, além de outros.

Para o presidente do SINPAF e os dirigentes sindicais presentes ao encontro, a Embrapa está se posicionando com extremo exagero na retirada de direitos.

“Aliás, o problema não é apenas a retirada do direito de o trabalhador utilizar os equipamentos da Embrapa, mas é o que empresa demonstra com essa atitude. Nós sabemos que estamos em um cenário difícil, mas dizer que proibir as Seções de utilizarem os equipamentos pode resultar em economia para a Embrapa, aí já é exagero. Dizer que isso vai ‘quebrar’ a empresa, é um absurdo”, disse Carlos Henrique.

A presidente da Comissão de Negociação da Embrapa, Clarice Castro, alegou que a empresa entende as reclamações do SINPAF, mas não está no momento de atender às expectativas dos trabalhadores.

“É momento de racionalizar tudo. Se eu não demonstro para os órgãos superiores que estamos fazendo o dever de casa com a racionalização, não vamos conseguir a aprovação dos nossos pleitos lá no governo. Agora, estamos em um momento difícil. Já tivemos anos de fartura. Incluímos várias coisas no ACT, Embrapa e SINPAF, e depois percebemos que eram descabidas”, disse Clarice.

O presidente do SINPAF, entretanto, afirmou que, com essa atitude desmedida de racionalização, a empresa vai acabar colocando cada um de um lado, empresa e trabalhador, como se fossem oponentes.

Em relação ao ‘dever de casa’, Carlos Henrique foi enfático: “O presidente da Embrapa precisa defender a nossa empresa junto ao governo. Temos uma importância muito grande para a sociedade brasileira. Temos que ter coragem de defender o que a gente acredita. Fazer o dever de casa sem questionar o governo, não é postura aceitável de um dirigente da Embrapa”, concluiu o presidente do SINPAF.

DEBATE– Durante todo o dia, foram debatidas cláusulas que tratam sobre Compensação de Horas; Redução de Jornada de Trabalho; Remuneração/Parcelamento de Férias; Licença Maternidade; Licença Paternidade; Licença Adoção; CIPA; SIPAT; Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; Qualidade de Vida em Campos Experimentais; Exames Médicos, Periódicos e de Prevenção; Programa de Saúde; Proteção às Gestantes; Comissão de Sindicância; Direito a Assembleia; Liberação para Atividades Sindicais; Realização de Videoconferência; Eventos no Intervalo de Almoço; e Créditos em Publicações.

PDI –Embora não faça parte da pauta do ACT, o presidente o SINPAF também questionou à Comissão da Embrapa sobre o Plano de Demissão Incentivado (PDI) anunciado pelo Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no início deste ano. Segundo Clarice Castro, “a Embrapa está buscando junto ao governo um modelo de PDI que garanta a manutenção do quadro de funcionários”.

ACOMPANHE– É importante lembrar que naataé possível acompanhar a situação de cada cláusula, se ela foi acordada, suspensa ou se foi pedida a exclusão.

AGENDA–  A próxima reunião de negociação está marcada para o dia 27 de junho. Antes de acontecer o encontro, o SINPAF registrou em ata o pedido para que a Embrapa encaminhe antecipadamente um documento com posicionamento sobre as cláusulas suspensas ou ainda não acordadas pela empresa. Antes dessa data, o Sindicato se posicionará sobre as cláusulas para as quais pediu suspensão.

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