Diretoria da Embrapa envia informações que suprimem a verdade

Jurídico

A Diretoria da Embrapa necessita do respaldo dos empregados para suprimir direitos. Não é possível a supressão de cláusulas sem a anuência dos empregados, é o que dispõe a Súmula 277 do TST. É este o motivo da atual direção da empresa utilizar de técnicas de “guerra de informação” com o objetivo de convencer os empregados a assinar o acordo em assembleias.

A Diretoria da Embrapa segue orientações do DEST – órgão do Ministério do Planejamento e não tem realizado esforços para melhorar a qualidade de vida dos empregados, ao contrário, é a autora da  estratégia de modificar os Acordos Coletivos de Trabalho, ano a ano.


A técnica já foi utilizada pelos gestores em época de assinatura do Acordo do Banco de Compensação de Horas. Em 2015, a empresa utilizou o serviço de comunicação para convencer os empregados que o sindicato era um “vilão” que tinha acabado com o “banco de horas”. O acordo de compensação de horas foi assinado com várias imprecisões jurídicas e a atual diretoria da Embrapa se recusa a negociar as correções. É necessário que os dirigentes da empresa adotem postura condizente com a ética pública, cívica e jurídica e passem a respeitar o SINPAF, o representante dos empregados.

Além disso, os gestores da Embrapa adotaram estratégia de não permitir que membros de assessoramento direto da presidência da empresa estejam na mesa de negociação. Com isso, blindam a diretoria que se porta como “alheia” à negociação e aos empregados.

21:25:24

2016-06-10

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