SINPAF cobra agilidade da Embrapa para as questões dos trabalhadores

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Na última sexta-feira (17/2), durante reunião da Mesa Permanente de Negociação entre o SINPAF e a Embrapa, o presidente do Sindicato, Carlos Henrique Garcia, cobrou da empresa mais agilidade para resolver questões da categoria, que estão sem respostas desde o ano passado, como a supressão do intervalo de 15 minutos das mulheres e o início das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2017-2018.

Sobre os 15 minutos, a Embrapa informou que ainda aguarda retorno da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) para dar sequência às negociações com o Sindicato. Para o presidente do SINPAF, “está claro que não existe empenho da empresa para buscar um diálogo mais próximo com a Sest”.

“As informações que nos chegam é que a comunicação com a Sest tem sido realizada por telefone. No entanto, entendemos que esse tema merece um envolvimento maior, inclusive do próprio presidente da Embrapa, Maurício Lopes”, disse Carlos Henrique.

O presidente do SINPAF ressalta que a atitude da empresa, até o momento, não condiz com o manifesto de apoio da Embrapa à reivindicação das trabalhadoras, assinado por toda a diretoria-executiva e por diversos gestores das unidades no final do ano passado.

“Havendo resposta da Embrapa, ou não, o SINPAF convocará Assembleias Gerais em março, para debates e proposições a respeito dessa questão dos 15 minutos”, enfatizou o presidente do SINPAF.

ACT EM ESPERA – Quanto ao ACT 2017-2018, o Sindicato protocolou documento na empresa no dia 10 de janeiro, solicitando o início das negociações ainda em fevereiro; porém, a Embrapa respondeu que é necessária a autorização da Sest para iniciar as rodadas de entendimentos.

Segundo Carlos Henrique, esse é mais um tema que a empresa está retardando, já que, até o momento, a Embrapa sequer nomeou a sua Comissão de Negociação para o acordo coletivo.

“Para que os trabalhadores não sejam prejudicados, o SINPAF está cumprindo com todos os ritos das normas de negociação coletiva. Caso a empresa não se posicione brevemente, vamos solicitar a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), além de ajuizar protesto judicial para garantir a prorrogação da data-base, a retroatividade do reajuste salarial e os demais benefícios dos trabalhadores”, disse o presidente.

PREOCUPAÇÕES – Na reunião, Carlos Henrique também manifestou preocupação com as ações sem transparência da Embrapa quanto ao isolamento profissional e financeiro dos pesquisadores I, a possível extinção do cargo de Assistente, a Norma de Transferência e o descumprimento de cláusula do ACT vigente.

O SINPAF protocolou na empresa cartas que tratam sobre esses temas e aguarda que a Embrapa responda o mais breve possível. Clique nos links abaixo para ler os documentos.

– ISOLAMENTO PROFISSIONAL E FINANCEIRO DOS PESQUISADORES I

– EXTINÇÃO DO CARGO DE ASSISTENTE

– NORMA DE TRANSFERÊNCIA

– DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULA DO ACT VIGENTE

Participaram da reunião, pelo SINPAF, os seguintes membros da Mesa Permanente: Carlos Henrique Garcia e Anderson Pereira, além dos presidentes das Seções Sindicais Hortaliças e Cenargen, Marcos Varela e Nilson Carrijo, respectivamente.

Fonte: DN

22:57:26

2017-02-20

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