Presidente da Embrapa é reconduzido

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O informativo da Embrapa “Todos.com” trouxe hoje (29/01), a notícia da recondução do presidente da Embrapa Maurício Lopes. Devemos respeitar o empenho e o currículo do presidente da empresa, que possui anos de dedicação ao setor público, todavia, a Embrapa que aparece nas edições do “Todos.com” não é a que conhecemos.

Infelizmente, os problemas na Embrapa não são encarados de frente. A burocratização da empresa, o engessamento das atividades de pesquisa, plano de carreira arcaico, limitação do número de empregados nos Campos Experimentais e ineficiência administrativa permitem uma certeza: a ineficácia da administração pública brasileira tomou conta da Embrapa.

É inegável que a organização possui ilhas de produtividade, todavia, não podemos permitir que a propaganda interna possa mascarar a realidade: os empregados não acreditam na empresa, não existe sentimento de corpo e os trabalhadores não são ouvidos na gestão. A Embrapa é governada por poucos que não se sentem na obrigação de criar sinergia no quadro de empregados.

A última demanda dos trabalhadores, o Termo Aditivo de Compensação de Horas, é um exemplo latente da situação da empresa. Existem relatos de líderes sindicais que empreenderam diligências aos ministérios do governo para resolver o problema. A empresa não se preocupou em informar os empregados sobre o andamento do processo.

Enquanto isso, o SINPAF recebe inúmeras reclamações diárias: atestados médicos que não são abonados pela empresa, atrasos de poucos minutos que geram folhas de ponto recusadas, dirigentes sindicais que não são liberados para eventos. Além disso, os supervisores e coordenadores na Embrapa mostram grande limitação para resolver problemas, em todas as instâncias. Tal situação ocorre devido à falta de autonomia para tomada de decisões e à limitada segurança jurídica na empresa. Procedimentos diferentes para situações semelhantes causam sensação de desigualdade entre os empregados e Unidades Descentralizadas.

Em um país onde a corrupção dilacera a esperança do trabalhador e limita a voracidade capitalista do empresário em busca do lucro, a Embrapa precisa encontrar oportunidades e fomentar a sociedade de soluções. Não podemos crer que pessoas de alta qualificação, como são os trabalhadores da empresa, possam viver o mundo ilusório do Informativo “Todos.com”.

Aproveitamos para lembrar que todo recrudescimento da Embrapa no tocante a sua política de pessoal será tratada pela nossa diretoria, em âmbito local, com medidas duras. Cada atestado médico lícito que for negado pela empresa será encaminhado com uma denúncia ao Ministério do Trabalho. Cada pequena ilegalidade será tratada com ações judiciais. Cada afronta às modernas práticas de gestão será tratada com reclamação na alta cúpula do governo federal. Aproveitamos para convocar os presidentes das Seções Sindicais para atuarmos de forma persistente para mudar a empresa, em desfavor da propaganda e em prol da verdade.

Desejamos sorte para o presidente da Embrapa. Esperamos que os próximos anos sejam marcados por diálogo e respeito com os trabalhadores.

Diretoria do SINPAF de Sete Lagoas

21:48:09

2016-01-29

O informativo da Embrapa “Todos.com” trouxe hoje (29/01), a notícia da recondução do presidente da Embrapa Maurício Lopes. Devemos respeitar o empenho e o currículo do presidente da empresa, que possui anos de dedicação ao setor público, todavia, a Embrapa que aparece nas edições do “Todos.com” não é a que conhecemos.

Infelizmente, os problemas na Embrapa não são encarados de frente. A burocratização da empresa, o engessamento das atividades de pesquisa, plano de carreira arcaico, limitação do número de empregados nos Campos Experimentais e ineficiência administrativa permite-nos uma certeza: a ineficácia da administração pública brasileira tomou conta da Embrapa. Para ler mais, clique aqui.

É inegável que a organização possui ilhas de produtividade, todavia, não podemos permitir que a propaganda interna possa mascarar a realidade: os empregados não acreditam na empresa, não existe sentimento de corpo e os trabalhadores não são ouvidos na gestão. A Embrapa é governada por poucos que não se sentem na obrigação de criar sinergia no corpo de empregados.

A última demanda dos trabalhadores, o Termo Aditivo de Bancos de Horas, é um exemplo latente da situação da empresa. Existem relatos de líderes sindicais que empreenderam diligências aos ministérios do governo para resolver o problema. A empresa não se preocupou em informar os empregados sobre o andamento do processo.

Enquanto isso, o SINPAF recebe inúmeras reclamações diárias: atestados médicos que não são abonados pela empresa, atrasos de poucos minutos que geram folhas de ponto recusadas, dirigentes sindicais que não são liberados para eventos. Além disso, os supervisores e coordenadores na Embrapa mostram grande limitação de resolver problemas, em todas as instâncias.

Em um país onde a corrupção dilacera a esperança do trabalhador e limita a voracidade capitalista do empresário em busca do lucro, a Embrapa precisa encontrar oportunidades e fomentar a sociedade de soluções. Não podemos crer que pessoas de alta qualificação, como são os trabalhadores da empresa, possam viver um mundo ilusório do Informativo “Todos.com”.

Desejamos sorte para o presidente da Embrapa. Esperamos que os próximos anos sejam de diálogo e respeito com os trabalhadores.

Diretoria do SINPAF de Sete Lagoas

O informativo da Embrapa “Todos.com” trouxe hoje (29/01), a notícia da recondução do presidente da Embrapa Maurício Lopes. Devemos respeitar o empenho e o currículo do presidente da empresa, que possui anos de dedicação ao setor público, todavia, a Embrapa que aparece nas edições do “Todos.com” não é a que conhecemos.

Infelizmente, os problemas na Embrapa não são encarados de frente. A burocratização da empresa, o engessamento das atividades de pesquisa, plano de carreira arcaico, limitação do número de empregados nos Campos Experimentais e ineficiência administrativa permite-nos uma certeza: a ineficácia da administração pública brasileira tomou conta da Embrapa. Para ler mais, clique aqui.

É inegável que a organização possui ilhas de produtividade, todavia, não podemos permitir que a propaganda interna possa mascarar a realidade: os empregados não acreditam na empresa, não existe sentimento de corpo e os trabalhadores não são ouvidos na gestão. A Embrapa é governada por poucos que não se sentem na obrigação de criar sinergia no corpo de empregados.

A última demanda dos trabalhadores, o Termo Aditivo de Bancos de Horas, é um exemplo latente da situação da empresa. Existem relatos de líderes sindicais que empreenderam diligências aos ministérios do governo para resolver o problema. A empresa não se preocupou em informar os empregados sobre o andamento do processo.

Enquanto isso, o SINPAF recebe inúmeras reclamações diárias: atestados médicos que não são abonados pela empresa, atrasos de poucos minutos que geram folhas de ponto recusadas, dirigentes sindicais que não são liberados para eventos. Além disso, os supervisores e coordenadores na Embrapa mostram grande limitação de resolver problemas, em todas as instâncias.

Em um país onde a corrupção dilacera a esperança do trabalhador e limita a voracidade capitalista do empresário em busca do lucro, a Embrapa precisa encontrar oportunidades e fomentar a sociedade de soluções. Não podemos crer que pessoas de alta qualificação, como são os trabalhadores da empresa, possam viver um mundo ilusório do Informativo “Todos.com”.

Desejamos sorte para o presidente da Embrapa. Esperamos que os próximos anos sejam de diálogo e respeito com os trabalhadores.

Diretoria do SINPAF de Sete Lagoas

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